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Presidente do Sindipetro denuncia fim da Petrobras na Bahia

O fim das atividades da Petrobras na Bahia, deve custar um alto preço à economia do estado, afirma o presidente do  Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), Radiovaldo Costa. Atualmente, a estatal tem quatro mil trabalhadores concursados e 15 mil terceirizados na Bahia, de acordo com o sindicalista.

“Pela nossa visão, a Bahia vai pagar um preço caro. O estado vai perder movimentação de serviços. Teremos queda de arrecadação de royalties e além de afetar economia local”, apontou.

Ele argumenta que o suposto encerramento de atividades no estado é político e não tem justificativa técnica nem econômica. Para ele, se trata de uma política de desvalorização da região Nordeste implantada pela gestão da empresa de economia mista.

“Essa postura do governo mostra que Nordeste não está no rol de prioridades. A medida não tem viés econômico nem técnico. Isso não é verdade. Muito pelo contrário, Temos mercado importante. A estrutura produtiva é paga”, argumenta.

De acordo com Radiovaldo, com a venda da Refinaria Landulpho Alves para uma empresa de capital estrangeiro, a Petrobras vai perder a principal unidade do estado.

Segundo ele, além da venda já anunciada da participação de oito campos terrestres, também estaria em andamento a comercialização dos campos de Catu, São Sebastião do Passé, Candeias e Alagoinhas. Os campos que seriam vendidos para a iniciativa privada rendem  32 mil barris de petróleo por dia, conforme o sindicalista.

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