Papo Correria: Rui defende reforma da Previdência, venda de Odorico e condena invasão da Assembleia
Após cirurgia e retomar as atividades normalmente nesta semana, o governador Rui Costa (PT) fez, na noite desta terça-feira (4), o primeiro #PapoCorreria do ano. Durante a live no Facebook e Instagram, o petista usou boa parte do tempo para explicar a aprovação de projetos polêmicos na Assembleia Legislativa da Bahia, como a venda do Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, e a reforma da Previdência.
Assim como sua mensagem na abertura do ano legislativo na Assembleia, Rui voltou a falar que com o dinheiro do Odorico fará novas escolas com piscina em Salvador. Aos que não acreditam, o “time do contra”, como chamou, ele desafiou os internautas a vestirem saia caso não conclua as obras.
Além disso, reafirmou que tem que governar para 15 milhões de baianos e a reforma da previdência era necessária e ressaltou que a Bahia é o segundo Estado que paga o maior salário para professores e policiais, perdendo apenas para o Distrito Federal. O governador também condenou a invasão de policiais civis e penais do plenário da Assembleia e abriu processo administrativo e jurídico contra o policial penal identificado que sacou uma arma contra o deputado estadual Alan Sanches (DEM), apesar de não mencionar o nome do parlamentar oposicionista.
Ainda na live, Rui falou sobre a polêmica envolvendo jogos de futebol dos times baianos e defendeu, como cidadão, que as partidas voltem a ter torcida mista nos estádios. Como governador, ele garantiu a segurança para que isso aconteça. O petista ainda anunciou a inauguração da ponte do Pontal, em Ilhéus, em março, e o início das obras do VLT, cuja empresa vencedora da licitação já deve, na próxima semana, iniciar a contratação de pessoas para trabalharem no novo modal de transporte na capital baiana.
Sobre abaixar a alíquota da gasolina, Rui mencionou a carta assinada pelos governadores do Nordeste aceitando discutir medidas para a redução da gasolina, mas chamou a proposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “demagogia” e de “fazer cortesia com chapéu alheio”. Ele disse que uma das medidas poderia ser “abrir mão do PIS e Cofins” que são cobrados pelo governo federal no combustível.