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PF cumpre mandados em 3 cidades baianas em operação contra tráfico internacional de armas

A Polícia Federal cumpriu mandados em nove estados em uma operação contra o tráfico internacional de armas.

O alvo da investigação são criminosos que despacham, pelos Correios, armas e munições escondidas dentro de equipamentos para treino de artes marciais, como luvas e caneleiras. A estimativa é que o grupo tenha transportado, nos últimos quatro anos, mais de 300 armas de fogo.

Segundo a PF, as armas entravam no país vindas do Paraguai. Os suspeitos foram presos em Foz do Iguaçu (PR), Lauro de Freitas, Camaçari e Salvador (BA), Natal e Parnamirim (RN), além de cidades do Oeste catarinense . Um mandado de prisão expedido para Ribeirão Preto (SP) não foi cumprido e o suspeito é considerado foragido.

Armas eram transportadas escondidas dentro de equipamentos de artes marciais, segundo a PF. — Foto: Divulgação/PF

Armas eram transportadas escondidas dentro de equipamentos de artes marciais, segundo a PF. — Foto: Divulgação/PF

Segundo a PF, também foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão. Além dos estados onde ocorreram as prisões, houve buscas na Paraíba, em Sergipe, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Os Correios informaram que “o êxito da ação desencadeada foi resultado do trabalho conjunto realizado entre os Correios e a PF, por meio do fornecimento de informações. Dessa forma, a empresa reafirma o compromisso com a ética, a segurança e a transparência de suas operações”.

Os crimes

Os suspeitos são investigados pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

De acordo com a investigação, as armas entravam no país por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e depois eram distribuídas para os outros estados, principalmente Bahia e Rio Grande do Norte.

Segundo o delegado Rodrigo Moraes, armas, munições e acessórios também eram transportados dentro de tanques de combustíveis de carros que saiam do Paraná em direção aos outros estados.

A polícia informou que parte do pagamento das armas era feito por empresas de fachada da Bahia e Rio Grande do Norte.

A PF informou que 28 pessoas devem ser indiciadas por esses crimes.

Fonte:G1

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