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Sesab se posiciona sobre Marina Riverside

Contrariando a lei número 1330, de dezembro de 2008, que institui o plano diretor de desenvolvimento municipal de Lauro de Freitas ( ver aqui), onde no artigo 7, inciso 5, trata o Marina Riverside como ZPT5, ” ZONAS PREDOMINANTEMENTE TURÍSTICAS (ZPT) – zonas ao longo da orla atlântica e ao longo do Rio Joanes, onde deverão ser estimulados empreendimentos turísticos e hoteleiros, bem como a criação de parques, sempre em consonância com os princípios de preservação ambiental”, o governo estadual adquiriu em 2019 o antigo Hotel Marina riverside para a implantação de um hospital.

No ano passado, o secretário Fábio Vilas-Boas, afirmou que o estado faria adaptações na estrutura do antigo Hotel Marina Riverside para se tornar um hospital de cuidados prolongados. “A unidade será dedicada a pessoas que precisam de internação mais prolongada a fim de que possam se recuperar completamente. Este será o Hospital da Costa dos Coqueiros”, afirma o secretário.

Pândemia

Com a pândemia, a reforma do Hotel Riverside, foi antecipada e iria receber pacientes de baixa complexidade, para ajudar a desafogar os hospitais de referência no combate à Covid-19.

Mudança de planos

O imbróglio piorou, após o secretário de saúde estadual mudar os planos e anunciar que o antigo hotel, não será mais de cuidados prolongados, mas um hospital para atender pacientes infectados com o coronavírus. A decisão tem deixado os moradores do condomínio Riverside, que abriga mais de 5 mil pessoas, apreensivos.

Em documento enviado ao site Bahia Notícias, o síndico Francisco Hermida Bisneto fez questionamentos sobre a estrutura do local, para receber as pessoas enfermas e reclamou da falta de contato com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Apesar de não ter sido inaugurada, a estrutura está pronta, conforme publicação do secretário Fábio Vilas-Boas.

“Com a alteração da finalidade do hospital, foi solicitado reunião no ano de 2020 com o secretário de Saúde do Estado da Bahia, porém não houve resposta”, relata. O síndico também aponta a suposta falta de materiais essenciais para tratar os infectados. Vale lembrar que Vilas-Boas indicou que o Riverside vai servir para recuperação clínica.

Ainda é citado a falta de “projeto ou mapeamento de fluxo para entrada e saída de ambulâncias, colaboradores da área de saúde, retirada de resíduos, ausência de esgotamento e pacientes portadores do vírus”.

“A palavra que resume toda a situação é medo”, encerra.

A Secretaria da Saúde da Bahia afirmou que “a unidade em questão tinha sido adquirida há mais de um ano e desde então, estava em curso a elaboração do projeto para adequação da estrutura hoteleira em uma estrutura hospitalar”.

Ainda segundo o órgão, as avaliações e apontamentos sobre as plantas, bem como as licenças são responsabilidade da vigilância sanitária estadual e o hospital tem garantia de condições necessárias de segurança para profissionais e pacientes.

“A comunidade do entorno pode ficar tranquila com as condições epidemiológicas e sanitárias da instituição, pois seguimos todos os protocolos relacionados ao coronavírus (Covid-19)”, finaliza.

Com informações do Bahia Notícias

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