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Justiça: PGR avisa Moro que não admite ser manipulado

O Procurador-Geral da República Augusto Aras divulgou nesta sexta, 1º de maio, nota no qual dirige-se ao Ex-Ministro da Justiça, Sergio Moro, que não admite ser ‘manipulado ou intimado por pessoas ou organizações’.

O PGR manifesta-se acerca do inquérito que envolve as acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro. O inquérito tem como relator o Ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DE AUGUSTO ARAS

A procuradoria-geral da República tem o dever de averiguar todos os fatos – e as versões que lhes dão os envolvidos – em busca da verdade real. O requerimento de inquérito encaminhado ao Supremo Tribunal Federal obedece à consagrada técnica jurídica de apurar fatos, em tese, ilícitos, identificando os responsáveis e a existência ou não de sua materialidade, em busca de formar conviccao sobre a ocorrência ou não de crimes. A petição de inquérito apenas narra fatos e se contém nos limites do exercício das prerrogativas do Ministério Público, sem potencial decisório para prender, conduzir coercitivamente, realizar busca e apreensão, atos típico de juízes – e, só por isso, não tem caráter intimidatório. O procurador-geral da República, Augusto Aras, reitera que não aceita ser pautado ou manipulado ou intimidado por pessoas ou organizações de nenhuma espécie.

Ninguém está acima da Constituição!

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