Brasileiro tem o direito de ver vídeo de reunião de Bolsonaro, diz ministro do STF
Exibido nesta terça-feira para os responsáveis pelo inquérito que apura se houve interferência indevida na Polícia Federal, o vídeo com a gravação da reunião ministerial de 22 de abril deveria ser divulgado ao público. O entendimento, segundo a a coluna Radar, da revista Veja, é do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélo de Mello.
O vídeo foi exibido nesta terça-feira (12), apenas para os envolvidos na investigação. Assistiram à gravação delegados da Polícia Federal, procuradores da Procuradoria Geral da República, o advogado-geral da União – que representa o presidente Jair Bolsonaro, que é investigado -, o outro investigado, o ex-ministro Sérgio Moro, e advogados que o representam.
“Eu sou favorável à publicidade em um sentido maior, inclusive. O contribuinte tem direito de saber dos pecadilhos de quem os governa”, afirmou o Marco Aurélio Mello. O relator do caso, o decano do STF Celso de Mello, é quem vai decidir se o vídeo se tornará público.