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Contrato analisado é diferente do que foi assinado para compra de respiradores, diz procurador-geral

O contrato que foi analisado para a compra dos respiradores da empresa Hempcare pelo Consórcio do Nordeste não é o mesmo que foi enviado para a assinatura. Segundo o procurador-geral da Bahia, Paulo Moreno, o contrato inicial garantia a execução e entrega dos equipamentos, no entanto, ele foi modificado. Segundo Moreno, a garantia da execução não constava no contrato que foi assinado.

“Houve uma inconformidade entre a análise que nós fizemos e o contrato que foi assinado, o que motivou que o governador imediatamente adotasse uma medida voltada a um processo de sindicância para exatamente esclarecer este ponto: o contrato que chegou lá com o contrato que havia inconformidades com o que nós analisamos pela PGE”, disse o procurador, em entrevista à TV Bahia.

A compra foi de R$ 48,7 milhões. Os equipamentos seriam utilizados no combate à pandemia do novo coronavírus. A dona da empresa, Cristiana Prestes, o sócio dela, Luiz Henrique Ramos, e o empresário Paulo de Tarso tiveram o mandado de prisão cumprido no início deste mês durante a Operação Ragnarok, da Polícia Civil. O trio foi transferido para Salvador, onde prestou depoimento e foi liberado.

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