Ex-parceiro de Cristiano Ronaldo sofre mandado de busca e apreensão
Na quinta-feira (25), o Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriu 13 mandados de busca e apreensão na região metropolitana de Porto Alegre.
A Operação denominada CRIPTOSHOW tem o objetivo de desarticular uma possível organização criminosa envolvida no desvio de R$ 35 milhões de reais de uma indústria e da Bolsa de Valores, além de lavar dinheiro com bitcoins. Um dos alvos dos mandados foi Anderson, ex-jogador do Manchester United, ocasião em que atuou ao lado do astro Cristiano Ronaldo.
O grande Astro do futebol que passou também por times como Grêmio, Internacional e Fiorentina, divulgou uma nota explicando toda situação.
CONFIRA NOTA NA ÍNTEGRA:
“Eu, Anderson Luis de Abreu Oliveira, venho a público esclarecer.
Trouxe recursos de uma vida toda para fazer negócios no estado que amo. Apesar das dificuldades que ele vem passando, quero continuar fazendo negócios aqui, pois acredito e sou prova de que um menino pobre e sem estudo pode vencer na vida trabalhando e com empenho.
Conheço e invisto há quatro anos no mercado de criptomoedas. Investi mais fortemente em 2019 no bitcoin. Comprei com dinheiro declarado conforme comprovante e imposto de renda.
Desde então, negocio no mercado compra e venda destas criptomoedas para ganhar dinheiro e também porque gosto de tecnologia. Para isso, comprei a participação na empresa House Tecnologia Ltda, que realiza compras e vendas quando é oportuno.
Uma das nossas empresas foi relacionada a um assunto que não merecíamos e hoje, por conta disso, recebi em minha residência a polícia com a cordialidade que lhes é merecida. Nada tenho a esconder. Nossos valores são fruto do meu trabalho e está devidamente declarado.
Agradeço às autoridades pelo tratamento digno ao qual fui submetido e a todos que sabem o que sou e quanto sou grato ao Rio Grande do Sul. Tanto que continuarei investindo e dando empregos o quanto eu puder.
Venho esclarecer com extrato abaixo nossos investimentos em 2019 apenas em uma empresa do ramo de criptomoedas. Portanto, não precisamos cometer algo errado conscientemente.
Esclareço por hora (sic) que fomos envolvidos sem dolo (intenção), mas vendemos o que era nosso e acreditávamos estar recebendo o pagamento, pois fizemos a operação normal como é de costume.
O grande prejuízo está sendo nosso… Mas não deveria ser.”