Salvador: Prefeito defende toque de recolher e não descarta lockdown
Nesta quarta-feira (17), O novo prefeito da capital da Bahia, Bruno Reis (DEM), que substituiu ACM NETO, defendeu o toque de recolher decretado pelo governador da Bahia. A medida será válida inicialmente por sete dias, das 22h às 5h, e passar a vigorar a partir desta sexta-feira (19) em 343 cidades baianas.
Ainda, com o intuito de efetivar o cumprimento do decreto, o Prefeito da Capital afirmou que a prefeitura vai contratar mais pessoas e promover realocação de servidores. Ainda segundo o prefeito, cabe a administração municipal interditar e cassar alvará dos estabelecimentos que descumprirem a medida.
“Concordo com a medida que o governador tomou. Dei a minha opinião favorável ontem. Vou ter que reforçar mais as equipes. Vamos ter que contratar mais pessoas, tirar pessoas de setores da prefeitura pra garantir o cumprimento dessas medidas que na prática representa fechar bares, restaurantes e todo o comércio às 22h”, disse.
A restrição não se aplica aos servidores, funcionários e colaboradores, no desempenho de suas funções, que atuam nas unidades públicas ou privadas de saúde e segurança. As hipóteses de deslocamento para ida a serviços de saúde ou farmácia, para compra de medicamentos, ou situações em que fique comprovada a urgência, serão liberadas.
Caso as pessoas não respeitem o toque de recolher, e consequentemente, não haja diminuição no número de casos da Covid-19 na capital baiana, o prefeito não descarta a possibilidade de decretar lockdwn na cidade.
“As pessoas precisam entender, principalmente as do setor produtivo, que essa é uma medida pra chamar a atenção da gravidade do momento que nós estamos enfrentando pra não ter que semana que vem, por exemplo, ter que decretar lockdown. ‘Estamos livres de decretar lockdown? Não’. E ontem isso foi discutido claramente […] Espero que todos respeitem o toque de recolher e evitem aglomerações”, enfatiza.