Artigo: A dor da morte
” Desculpa as pessoas falarem de vc, tão pequeno, sem nem poder se defender” – Whindersson Nunes
Após nascer no dia 29 de Maio, com menos de 72 horas, o Brasil parou e chorou, com a Morte de João Miguel, filho do casal Whindersson Nunes e Maria Lina.
João Miguel, ficou internado na UTI, após nascer com apenas 22 semanas de gestação e sendo assim, extremamente prematuro. As orações foram muitas e os brasileiros emanavam energias positivas para ele, mas não foi o suficiente para mudar os desígnios de Deus. Fato semelhante vemos, se lembrarmos a pouco, a morte do Grande Fenômeno da Comedia Brasileira Paulo Gustavo.
E, já se perguntou: O que fazer com tanta dor?
Dor, neste caso, é uma experiência emocional extremamente desagradável, com grande INTENSIDADE, do sentimento de perda. Perda de João Miguel hoje, de Paulo Gustavo no dia 04, e de muitos que estão no desconhecido e outros no anonimato.
Dor, sentimento que transcorre para o pavor ou “pro horror”, das perdas inestimáveis que os homens e o coração nunca explicou.
Intensidade, como destacada, seja no muito ou no pouco, no sorriso do rosto, no abraço apertado, no presente bem dado. Mas, agora, a intensidade, tem que ser no cuidado ao outro, da máscara no rosto, da doação ao povo.
Neste momento de pandemia encontramos a necessidade do Amor, do companheirismo ou, simplesmente, da sociedade relembrar o que é convívio. E, enquanto isso, muitos ainda, sem entender o perigo, não entende o risco, de perder o amigo.
Esperamos que as lições de Paulo Gustavo e João Miguel nos ensine que a vida é um sopro, muitas vezes, sem a chance do renovo e, que temos que pensar sempre no outro. Que as lágrimas derramadas no rosto, de seus pais, amigos ou de seu esposo, faça a gente se encher de Amor e nunca, em hipótese alguma, esquecer do outro.
Sabemos que a perda do João Miguel não foi pelo Covid, mas além deste vírus, quantos acidentes existem, quantos patologias alcançam aqueles com saúde, e levam para um novo mundo, uma nova vida ou, como os evangélicos acreditam, para um sono, onde só no futuro nos encontramos.
Em meio a todas as palavras e dores, lágrimas que caem do rosto, ao escrever, mais uma vez, peço cuidado ao povo.
Use Mascara, Se Vacine, Se Cuide!