Poemas de estudantes da rede municipal de Lauro de Freitas representam a Bahia na final nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa
Ala das Rosas e As Beijuzeiras de Areia Branca, escritos pelas estudantes Isabela Silva de Jesus e Alana Gonçalves dos Santos, representam a Bahia na final nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa.
Dos 5.570 municípios brasileiros, 3.877 aderiram à olimpíada em todos os estados, em um total de 27.847 escolas, 59.008 professores e 112.508 inscrições nas categorias poema, memórias literárias, crônica, documentário e artigo de opinião.
Representados na olimpíada pelo professor Marcelo Lefundes, os poemas escritos pelas meninas de 11 anos, que representam cerca de 120 alunos da escola, avançaram pelas etapas escolar, municipal e estadual, até chegarem entre os finalistas da categoria.
Nesta terça-feira (16), os estudantes receberam da escola medalhas, certificados pela participação no certame, além de brindes, em uma cerimônia com a secretária municipal de Educação, Vânia Galvão, gestores, professores, funcionários e pais.
“Educar é sonhar, como o professor Marcelo fez, mesmo com todas as adversidades impostas pela pandemia”, disse a secretária. “Há cinco anos, a Bahia não chegava à etapa final. O que essas crianças fizeram é algo grandioso”, completou Galvão.
Nas primeiras etapas, além dos poemas, as comissões julgadoras avaliaram o vídeo minuto da turma à qual as meninas fazem parte, assim como o relato de prática do professor, que detalhou a experiência de ensino ao longo do processo.
A Olimpíada faz parte do Programa Escrevendo o Futuro, uma parceria do Itaú Social com o Cenpec e o Ministério da Educação, com o objetivo de contribuir para a melhoria da leitura e escrita dos estudantes de escolas públicas no Brasil.
“Como professor, é muito gratificante ver o resultado do trabalho árduo de todos os estudantes, cujos textos foram inscritos na Olimpíada na íntegra, do mesmo jeito que eles escreveram”, comemorou o docente.
Lefundes conta que, dos três poemas inscritos pela escola no certame, dois superaram as peneiras. “Todas as crianças que participaram são brilhantes e bastante dedicadas”, avalia o professor de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
A gestora da escola, Izes Costa, avalia que o feito realizado pelas crianças é um marco na linha do tempo da comunidade de Areia Branca. “Estamos muito felizes, pois a história das pessoas de Areia Branca está representada nesse projeto”, concluiu.