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Esporte: Atleta baiana de bodyboard viaja para competição nacional no Espírito Santo

A surfista dez vezes campeã baiana de bodyboard, Tatiane Meneses, já se encontra na cidade de Linhares, no Espírito Santo, onde vai disputar a terceira etapa do circuito brasileiro da modalidade. O Capixaba Bodyboard Brasil 2022 será nas águas da Praia de Regência entre os dias 11 e 14 de agosto. 

Tatiane Meneses, 30, embarcou no início da tarde desta quarta-feira, 10, com passagens concedidas pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). As manobras radicais começam a partir da quinta-feira, 11, com as primeiras baterias da competição, e poderá seguir até as finais no domingo, 14, com os classificados. 

Além dos títulos estaduais, Tatiane já foi campeã feminina latinoamericana e brasileira, com a conquista de dois títulos e um vice-campeonato em três etapas do circuito, ambas em 2007. Ela atualmente é a 9ª do ranking nacional com as 7ª e 9ª colocações, respectivamente, nos dois primeiros campeonatos da Confederação Brasileira de Bodyboard (Cbrasb) no ano. 

Sobre o esporte – o bodyboard se assemelha ao surf, mas é praticado deitado na prancha para deslizar na sua superfície em direção ao mar e executar algumas das manobras que podem ser feitas, como o 360º, o drop-knee, o bottom tube e o aéreo, obtendo assim uma nota. Os praticantes também utilizam pés de pato e ceras nas pranchas para melhorar o seu desempenho. 

“Minhas expectativas são as melhores possíveis para as famosas ondas tubulares da Praia de Regência, mesmo sendo para a esquerda. Estou empolgada em voltar a ter um circuito mais completo com cinco etapas em 2022. Com a pandemia, ficamos sem competições e, quando voltamos, foram apenas duas etapas no ano passado.”, comenta Tatiane. 

Ela ainda acrescenta que o bodyboard é um dos esportes aquáticos com os melhores resultados internacionais para o Brasil. Sobre o apoio da entidade para a atleta participar de todas as etapas do circuito no ano, ela diz: “Nós, que tentamos sobreviver do esporte, temos vários desafios de conseguir apoios e patrocínios para participar das competições. Mas a ajuda da Sudesb foi primordial. Sem as passagens ficaria muito difícil.”.  

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