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Sobrinha de Escandurras sofre ataque em escola 

Sobrinha de Escandurras sofre ataque em grupo de whatsapp de colégio, em Salvador.

Filipe Escandurras usou suas redes sociais, na madrugada desta terça-feira (22), para chamar atenção da imprensa, após sua sobrinha receber mensagens de ódio e não ter resposta. Nos prints compartilhados pelo cantor, no grupo de whatsapp da escola, formado por crianças entre 11 e 12 anos, um menino dispara ataques contra ela.

Na legenda, o artista relata que a situação acontece a mais de seis meses e a escola não se posicionou sobre o ocorrido. Seguidores e fãs de Escandurras passaram a solicitar uma solução nas redes sociais da escola, que no último domingo (20) chegou a compartilhar uma publicação do Dia da Consciência Negra, mas bloquearam os comentários.

“É MELHOR EU VIR AQUI PEDIR AJUDA E SOLUÇÃO, DO QUE POSTAR FOTO DE LUTO E DE SAUDADE. Mais de 6 meses uma criança de 12 anos passando esses horrores e absurdos na própria ESCOLA! Eu quero um posicionamento do colégio e principalmente dos pais. ATÉ QUANDOOOOO???? Eu preciso de vocês meus seguidores, veículos de comunicação! @dudabocao Eu não posso mais me calar diante disso”, escreveu ele.

A reportagem do Bnews conversou com Dona Soleide, mãe da menina de apenas 12 anos, que contou detalhes sobre o que a filha tem sofrido. De acordo com ela, na noite desta segunda-feira (21), ouviu a filha chorando no quarto segurando o celular e ao abrir o whatsapp se deparou com a situação.

“Perguntei o que houve, com quem estava conversando e o que falaram para ela. Quando pedi pra ver o celular, ela abriu o grupo da sala de aula e como estão nos prints, tinha esse menino falando aquelas coisas absurda pra ela”, explicou.

Ela ainda explicou que acalentou a filha para evitar traumas psicológicos. “Eu fui acalmar ela, dar um apoio, trabalhei o emocional dela pra não ser tão afetado. Não é que deixou de ser afetado, mas não fez o estrago da forma que a gente vê aí quando acontece esse tipo de coisa. Conversei com ela, trouxe reflexões, falei o quanto isso era chato, que servia de experiência pra gente ser cada dia pessoas melhores, pra não fazer isso por outras pessoas e que o comportamento dele falava sobre ele, não sobre ela. Falei que ele era uma criança machucada, por isso ele estava machucando ela e que a gente não sabe como é a base familiar dele, o que ele passa, porque ele estava transferindo o que ele tem pra outra pessoa”, esclareceu.

Soleide ainda revelou que essa não é a primeira vez que situações como esta acontecem com a filha e a escola não toma um posicionamento adequado.

“O primeiro episódio foi quando outra aluna da mesma sala chamou ela de cabeça de ladeira, ela até ria com a situação, mas era como mecanismo de defesa. No dia ela se refugiou no banheiro da escola para poder chorar, quando minha outra filha que estuda na mesma escola chegou no banheiro e encontrou ela chorando, perguntou o que tinha acontecido e depois de muita insistência ela contou que os colegas estavam chamando ela de cabeça de ladeira”, contou.

A mãe da vítima também relatou o posicionamento da coordenação quando a filha mais velha foi até a direção comunicar o ocorrido. “A coordenadora falou ‘é criança’, que aquilo era brincadeira de criança e que ela (a filha) inclusive ficava rindo. Nem chamou os pais, não agiu como deveria pra começar a monitorar os comportamentos desses alunos”, destacou.

A escola ainda não se posicionou em relação ao ocorrido, apesar de já estar ciente da situação após a publicação de Escandurras. Soleide não recebeu nenhum contato da Instituição desde então e afirmou que pretende também procurar os pais da criança para entender “o porquê de tanto ódio”.

Fonte: BNews.

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