Sema descarta privatização do Parque Metropolitano de Pituaçu e projeta final das obras; saiba detalhes
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) descartou a possibilidade de privatização do Parque Metropolitano de Pituaçu e estimou que a revitalização tem previsão para ficar pronta em até 18 meses. De acordo com interlocutores consultados pelo Bahia Notícias, a concessão do local realmente chegou a ser analisada, seguindo os moldes do Parque de Conduru, mas, após uma avaliação interna, a privatização foi completamente descartada.
O novo projeto para a revitalização do Parque de Pituaçu está perto de ser concluído e deve ser lançado nos próximos 20 dias, para obter autorização do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo o chefe de gabinete da Sema, André Ferraro, os últimos ajustes ficam por parte do Espaço Mario Cravo-Parque das Esculturas.
“O projeto está basicamente feito, faltam alguns detalhes na parte de museu, está faltando uma catalogação disso para a gente licitar. Efetivamente a gente lança nos próximos 20 dias o projeto de intervenção no parque”, afirmou Ferraro.
O chefe de gabinete da Sema detalhou que o projeto será dividido em três etapas: a primeira será a drenagem para impedir alagamentos na região e, inclusive, está sob responsabilidade da Embasa; recuperação das ciclovias, pistas e cercamentos; requalificação dos museus do parque. A expectativa é que o Parque de Pituaçu fique pronto em até 18 meses.
“Primeiro nós vamos fazer uma ação emergencial nos próximos meses. Nos próximos 15 dias tudo vai ficar claro, inclusive, como vai ficar o projeto daqui a um ano. São várias etapas e a projeção é que fique pronto entre 12 e 18 meses. Não serão muitas intervenções para não descaracterizar o espaço ambiental, mas são ações de estruturas importantes”, disse Ferraro.
Levando em consideração apenas as intervenções dentro do Parque de Pituaçu, é estipulado que o governo do Estado faça um investimento de R$ 38 milhões para requalificar o espaço. O valor não inclui as reformas do Museu de Ciência e Tecnologia, do Café Hall e do Espaço Mário Cravo. Ainda há a possibilidade da construção de um hub ambiental, mas a proposta ainda está sob análise interna.
A PRIVATIZAÇÃO
A possibilidade de concessão do Parque Metropolitano de Pituaçu divergiu opiniões entre os soteropolitanos. O estudo avaliou, também, a cobrança de entrada, o que gerou revolta entre ativistas, que protestaram contra a privatização do espaço.
Os planos de concessão do Parque de Pituaçu para a iniciativa privada foram anunciados no início de 2021. O pacote de concessões do projeto em parceria com o BNDES incluía ainda os Parques de São Bartolomeu, Conduru, Sete Passagens e Zoobotânico.
Fonte: Bahia Notícias.