Vizinhos denunciam abandono de antiga sede da Faculdade Ruy Barbosa no Rio Vermelho
A situação de abandono de um prédio que sediava a unidade da Faculdade Ruy Barbosa, no bairro do Rio Vermelho, vem causando preocupação nos vizinhos do imóvel.
Moradores com residências próximas ao local denunciam que estão sofrendo com uma quantidade absurda de vetores de doenças. Segundo eles, são inúmeros ratos, baratas, pombos e moscas. Além disso, mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana, encontram o ambiente perfeito para reprodução com as poças de água parada dentro da edificação.
“Começaram a demolição do local, porém não finalizaram. Parece até cena de filme de guerra, tamanho é o absurdo que está o local”, disse, indignado, Michel Torres, advogado da Associação dos Moradores do Nordeste de Amaralina.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) informou que durante uma ação de fiscalização, realizada no último dia 5, notificou o responsável pelo imóvel para limpar, capinar e drenar o terreno.
“De acordo com o Código de Polícia Administrativa de Salvador, Lei nº 5503/99 é de dever do proprietário do terreno e do imóvel zelar pela unidade imobiliária, por meio de capinação, varrição, drenagem e, até mesmo, murando ou cercando os imóveis, caso necessário”, detalha a pasta.
Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) acompanhou a fiscalização realizada pela Sedur na semana passada, e procedeu com o trabalho de inspeção.
De acordo com a SMS, após vistoria completa, os agentes de endemias fizeram a aplicação espacial de inseticida, visando diminuir a circulação de insetos e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os riscos sanitários do local e as orientações de controle que devem ser adotadas foram apresentadas ao representante jurídico do imóvel que estava presente e acompanhou o trabalho. A equipe retornará ao local para nova avaliação.
A reportagem tentou contato com a Wyden, detentora da instituição de ensino, mas não obteve êxito. O espaço está aberto para a manifestação da empresa.
Fonte: Bahia Notícias.