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Marco histórico: Lauro de Freitas recebe Fogo Simbólico da Independência na sexta-feira (30)

Pela primeira vez em 200 anos, o município de Lauro de Freitas, reconhecido oficialmente como parte do Recôncavo Norte na luta da Independência do Brasil na Bahia, vai fazer parte do marco histórico em comemoração ao bicentenário do 2 de julho. A cidade já está preparada para receber o fogo simbólico, em evento que acontece na próxima sexta-feira (30), a partir das 16h, em frente ao Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF), no centro da cidade. O cantor Edu Casanova fará uma apresentação durante o ato.

O fogo simbólico vai permanecer na cidade até sábado (1º). Nesse dia, às 8h, atletas da cidade irão fazer o percurso do CALF até a Estação Aeroporto em corrida de revezamento. Depois, o cortejo seguirá em carreata para Simões Filho, onde vai acontecer a cerimônia do Encontro dos Fogos Simbólicos do Recôncavo Leste e do Recôncavo Norte.

O secretário municipal de Cultura e Turismo (SECULT), André Pereira, falou sobre o momento histórico para o município. “Primeiro, fazer o registro histórico, que nós estamos tratando do bicentenário da Independência da Bahia. E incluir os municípios do Recôncavo Norte é uma satisfação imensa e estamos muito felizes em fazer parte dessa história. A Independência da Bahia começou aqui”, disse.

“É importante fazer parte desse momento e o nosso município está representado à altura. Esperamos que esse seja o primeiro de muitos outros anos em que vamos participar com grandeza e esperança. Quero convidar todos os munícipes para comemorar esse momento”, completou André.  

Com o reconhecimento do Recôncavo do Norte na luta pela Independência da Bahia, Lauro de Freitas passou a fazer parte da rota, juntamente com as cidades de Camaçari, Mata de São João e Dias D’Ávila. 


Isso só foi possível após uma pesquisa feita pelo historiador Coriolano Oliveira, morador de Lauro de Freitas, que estuda a participação do município na batalha da Independência da Bahia há mais de uma década. Suas pesquisas deram o pontapé inicial para essa reparação histórica, pois serviram de inspiração para o historiador camaçariense, Diego Copque, que em contato com historiadores das outras cidades, realizou um grande estudo, culminando na criação de um consórcio e na reativação do trajeto perdido na história, com o reconhecimento da Fundação Gregório de Matos (FMG) e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

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