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Proprietário de imóvel que desabou em Cosme de Farias ainda não foi localizado

O proprietário do prédio de três andares que desabou no bairro de Cosme de Farias na noite do último domingo (03) ainda não foi localizado pelas pessoas que tiveram a casa atingida pelos escombros. De acordo com um dos vizinhos, ele é um antigo morador da localidade, mas não é visto desde o dia do incidente.

Moradores contam que a há cerca de cinco anos um pequeno sobrado foi construído às margens do córrego que corta o bairro e que, nos últimos meses, o proprietário resolveu ampliar a estrutura, construindo um anexo em direção às águas.

O desabamento da obra irregular causou a destruição da loja de estofados localizada no térreo do imóvel e dos móveis e pertences dos inquilinos que moravam no primeiro e segundo andar cada, além do desabamento do muro da lavanderia do motoboy Jadson Souza, de 29 anos.

Apesar dos estragos e da falta de comunicação com o dono do imóvel desabado, Jadson afirma que ele e as outras pessoas prejudicadas buscam uma solução amigável. “O proprietário ainda não entrou em contato, mas estamos esperando as coisas se resolveram pra ter contato com ele, ele é morador do bairro e vamos resolver da melhor forma”, afirma.

O trabalho de remoção dos escombros segue desde a última segunda-feira (04). A previsão da Defesa Civil de Salvador (Codesal) era de que o serviço fosse concluído nesta terça-feira (05), mas não ocorreu. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), não há mais previsão de conclusão.

Jadson ainda relatou que os agentes das duas secretárias estiveram trabalhando na remoção dos escombros nesta terça-feira e informaram que vão retornar nesta quarta-feira (06). A Sedur afirmou que também não tem informações sobre a localização do proprietário e não deu detalhes sobre o motivo de ter estendido a previsão de conclusão do serviço.

A reportagem entrou em contato com Ubiraci Santos (dono da loja de estofados que funcionava no andar térreo), Cléber Júnior (auxiliar de depósito que morava no primeiro andar) e Lucimara Soares (manicure que morava no segundo andar) para saber se eles receberam um posicionamento do proprietário do prédio que desabou, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Fonte: Bahia Notícias.

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