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Salvador encerra 2023 com superávit de R$ 2,1 bilhões, diz prefeitura

Salvador encerrou o ano de 2023 com um superávit total de R$2,125 bilhões, registrando um aumento nos investimentos destinados à educação, saúde e projetos de urbanismo em comparação ao ano anterior. De acordo com o Relatório de Gestão Fiscal do 3º Quadrimestre do ano anterior, aproximadamente 65% das despesas municipais em 2023 foram direcionadas a essas três áreas.

O relatório indica que a Prefeitura destinou R$2,5 bilhões para a área da saúde, representando um incremento de 15,6% em relação ao ano anterior. Os investimentos na educação e urbanismo totalizaram, respectivamente, R$2,3 bilhões (um aumento de 23,4% em comparação ao ano anterior) e R$2,2 bilhões (um aumento de 20,9%).

Além disso, o relatório destacou um crescimento geral nos investimentos municipais ao longo de 2023, atingindo a cifra de R$1,471 bilhão, o que representa um aumento de 36,7% em relação ao ano anterior.

Durante a apresentação realizada no auditório do edifício Bahia Center, na quinta-feira (29), a secretária da Fazenda, Giovanna Victer, enfatizou que Salvador continua a ser reconhecida nacionalmente pelos seus sólidos resultados fiscais, refletidos em importantes índices que avaliam a saúde financeira e a gestão fiscal do município.

Segundo projeções da Secretaria da Fazenda (Sefaz), a capital baiana alcançará pela primeira vez o conceito “A” no Índice de Capacidade de Pagamento (Capag) do Tesouro Nacional. Além disso, a cidade se destacou no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal, assim como no Indicador Firjan de Gestão Fiscal, ocupando a primeira posição entre todas as capitais.

“A capacidade de investimento, que atingiu um recorde de R$1,4 bilhões em 2023 (correspondendo a 14% do orçamento), foi possível graças a uma gestão financeira bem estruturada, planejamento cuidadoso e, principalmente, à priorização das necessidades da população: saúde e educação”, ressaltou a secretária.

O desempenho positivo nos anos anteriores permitiu que a cidade acumulasse recursos, resultado de uma gestão financeira e fiscal coesa e constantemente monitorada durante a execução. Essa abordagem possibilitou importantes investimentos, incluindo obras de mobilidade, construção de escolas, revitalização da orla e vias, aquisição de um novo prédio para hospital, além de reformas habitacionais e entregas de moradias, entre outros projetos.

Esses excedentes financeiros também viabilizaram a expansão das iniciativas governamentais sem comprometer os indicadores fiscais. A apresentação quadrimestral do Relatório de Gestão Fiscal está em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sancionada em 4 de maio de 2000, com o propósito de evidenciar o cumprimento das metas fiscais estabelecidas para o Orçamento Fiscal e a Seguridade Social da Prefeitura.

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