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Seis integrantes de facção da mesma família são denunciados pelo MP-BA por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou seis indivíduos da mesma família por envolvimento em lavagem de dinheiro e tráfico de drogas em várias cidades baianas. Segundo as investigações, eles se estabeleceram em Feira de Santana, no Centro-norte baiano, após deixarem Pernambuco. Além de Feira, o grupo operava em América Dourada e Ibititá, na região de Irecê, e em Morpará e Muquém do São Francisco, no Oeste baiano.

As denúncias foram protocoladas na 3ª Vara Criminal da comarca de Feira de Santana em 13 de março, conforme informado pelo MP. Os membros da organização criminosa são Niedja Maria Lima Umbuzeiro, Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro, Clênia Maria Lima Bernardes, Paulo Victor Bezerra Lima, Gabriela Raizila Lima de Souza e Robélia Rezende de Souza. Todos foram presos em fevereiro durante a Operação Kariri.

A operação revelou uma família que se estabeleceu em Feira de Santana após sair de Pernambuco, onde iniciaram atividades ilegais no plantio e cultivo de cannabis sativa. Embora a organização fosse composta por sete membros, um deles, Rener Umbuzeiro, identificado como líder, foi morto em confronto com a polícia.

Segundo as investigações do MP, o grupo mudou-se do sertão pernambucano para Feira de Santana com o objetivo de abastecer o mercado baiano e ocultar os lucros obtidos com atividades criminosas. O dinheiro ilícito era convertido em bens imóveis de alto valor, em nome de parentes próximos, para tentar dificultar o rastreamento pela polícia. Cinco fazendas registradas em nome de terceiros foram identificadas como propriedade do principal alvo da investigação, Rener Manoel Umbuzeiro (falecido).

Rener Umbuzeiro era considerado o líder da organização criminosa, enquanto sua esposa Niedja Umbuzeiro e sua filha Larissa Umbuzeiro gerenciavam as finanças e os ativos ilícitos, coordenando a lavagem de dinheiro. Paulo Victor (marido de Larissa), Gabriela Raizila (sobrinha de Niedja), Clênia Bernardes (irmã de Niedja) e Robélia Rezende faziam parte do esquema de ocultação de patrimônio, atuando como laranjas para registrar bens e movimentar dinheiro sem levantar suspeitas.

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