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Câmara de Vereadores na Bahia vota CPI de transporte escolar após morte de criança

Nesta terça-feira (26), a Câmara de Vereadores de Ipirá, localizada na Bacia do Jacuípe, votará a possibilidade de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação do transporte escolar no município.

Na quarta-feira (27), completará um mês do acidente que resultou na morte de uma criança de cinco anos, Yasmim dos Santos Oliveira, em Ipirá. O incidente ocorreu quando a criança estava em uma veraneio fabricada em 1976 e uma porta se abriu, fazendo com que ela caísse na estrada. Embora tenha sido levada para uma unidade de saúde, a criança não resistiu.

Para a abertura da CPI, a Câmara exige maioria simples, ou seja, oito votos dos 15 possíveis. O vereador André da Saúde (União) afirmou que conta com seis votos a favor da investigação, o que diminui as expectativas.

André da Saúde expressou sua preocupação com a falta de sensibilidade dos vereadores da base do governo, que, segundo ele, não enxergam a CPI como uma forma de buscar o interesse público e melhorar a qualidade do transporte, mas sim como uma perseguição ao prefeito Dudy.

Até o momento, a delegacia de Ipirá ainda não concluiu o inquérito, e o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) não foi liberado. Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações continuam em andamento e que detalhes não estão sendo divulgados para não prejudicar a conclusão do inquérito.

Logo após o acidente, a prefeitura de Ipirá afirmou que tanto o transporte quanto o motorista estavam operando dentro da legalidade. Um dia após o ocorrido, a gestão municipal anunciou a abertura de uma sindicância para investigar as responsabilidades pelo acidente, com previsão de conclusão em até 60 dias.

A Defensoria Pública do Estado (DPE/BA) também está participando da investigação do caso. Além disso, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que iniciou um inquérito civil para apurar os fatos, solicitando informações à prefeitura, e está acompanhando as investigações policiais, aguardando o laudo do DPT para tomar as providências necessárias.

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