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A cada 38 horas, uma pessoa LGBTQIA+ morre de forma violenta no Brasil

No Brasil, a cada 38 horas, uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada de forma violenta. Este dado provém de um levantamento realizado em protesto contra a falta de dados públicos sobre esses crimes no país.

A reportagem da Globonews revelou que, em 2023, apesar de uma redução de 16% em comparação a 2022, 230 pessoas LGBTQIA+ foram vítimas de violência fatal no Brasil, incluindo 212 assassinatos e 18 suicídios, todos motivados por LGBTfobia.

A maioria das vítimas eram travestis, mulheres trans e homens gays, com idades entre 20 e 29 anos, e foram mortos por armas de fogo, esfaqueamento ou espancamento. Metade dos crimes ocorreu em espaços públicos, com São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro registrando as maiores incidências.

O estudo apontou que apenas 10 estados brasileiros disponibilizam dados sobre a violência contra a comunidade LGBTQIA+. “As principais fontes de dados são as notícias jornalísticas, o que limita a compreensão da realidade”, explicou Pietra Fraga do Prado, coordenadora geral do observatório de mortes violentas do Acontece Arte e Política LGBTI+. O Grupo Gay da Bahia foi a primeira entidade a coletar dados sobre mortes relacionadas à LGBTfobia.

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