Governo propõe aumento de 13% a 31% a professores até 2026
Em greve há um mês, os professores de universidades e colégios federais receberam uma proposta de aumento salarial entre 13,3% e 31%, a ser implementado até 2026. Contudo, esses aumentos só começariam a ser aplicados a partir de 2025.
Os índices de reajuste serão diferenciados de acordo com a categoria salarial. Aqueles com salários mais altos terão um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que recebem menos terão um reajuste máximo de 31%. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, segundo o MGI, será entre 23% e 43% no período de quatro anos. O ministério enfatizou que o governo aprimorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão um aumento superior à inflação prevista de 15% entre 2023 e 2026.
A proposta anterior incluía reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Juntamente com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano anterior, o aumento total acumulado seria de 21,5% em quatro anos.
Com a nova proposta em mãos, o Andes organizará novas assembleias para decidir a resposta que será dada até o dia 27 deste mês. Inicialmente, os professores esperavam uma contraproposta para um reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.
Além disso, os professores também exigem que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas prejudiciais à carreira docente, implementadas pelo governo anterior. Na terça-feira (21), o MGI se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.
