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Desde 2014, Salvador possui 90% dos radares “doppler” com detecção de velocidade “antes e depois”; entenda 

Salvador já utiliza a tecnologia “doppler” em grande parte dos radares instalados até agora. A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) listou um total de 185 radares e informou que essa tecnologia está em uso na capital baiana desde 2014.

“Cerca de 90% dos equipamentos utilizados na cidade adotam a tecnologia doppler, que permite detectar velocidades acima do limite antes ou depois de passar pelo radar. Todas as vias com equipamentos eletrônicos desse tipo são devidamente sinalizadas, conforme determinam as normas vigentes. A Transalvador destaca, ainda, que o excesso de velocidade é uma das principais causas de acidentes com mortes no trânsito. O respeito às regras é fundamental para preservação de vidas”, declarou a entidade em nota.

A tecnologia doppler funciona monitorando a velocidade dos veículos a uma distância de até 100 metros antes ou depois do radar. Dessa forma, o equipamento pode aplicar multas de forma antecipada, evitando que motoristas reduzam a velocidade apenas ao se aproximarem do radar.

Além de detectar excesso de velocidade, os radares doppler também podem identificar outras infrações, como uso de celular ao volante, avanço de sinal vermelho, direção na contramão, conversão proibida e estacionamento sobre faixa de pedestres.

Os radares convencionais diferem dos mais modernos, pois os primeiros requerem a instalação de sensores físicos no asfalto para medir a velocidade dos veículos. Em contraste, os radares doppler não necessitam perfurar o solo para serem instalados, tornando essa tecnologia menos intrusiva e mais vantajosa. Atualmente, radares doppler estão presentes em 24 dos 27 estados brasileiros.

Recentemente, um projeto de lei em tramitação na Câmara de Vereadores de Salvador propôs proibir a instalação de radares de velocidade e semáforos em áreas de risco e violência na cidade. A proposta exige também a remoção dos equipamentos existentes nessas áreas. O projeto não especifica quais seriam essas áreas de risco e, se aprovado, o Poder Público deverá realizar estudos para identificar os pontos de maior risco de violência na capital baiana, considerando locais com altos índices de roubo e confrontos armados.

Além dos radares fixos, o projeto de lei visa proibir a instalação dos chamados “radares móveis” em áreas de risco de violência e determina que as multas emitidas nesses locais sejam anuladas. O projeto de lei nº 119/2023 foi apresentado pelo vereador Átila do Congo (Patriota) e protocolado em maio de 2023.

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