Operação mira acusados de realizar crimes cibernéticos contra Banco do Brasil
Durante a operação Firewall, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu três pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em crimes cibernéticos contra o Banco do Brasil, por meio da invasão do sistema interno da instituição. A operação, realizada nesta segunda-feira (8), visava cumprir seis mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão, conforme relatado pela BandNews FM Rio de Janeiro.
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de Vinicius de Souza Santos Tobias, um funcionário terceirizado que instalou um dispositivo eletrônico adulterado na rede do banco. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança de uma agência cometendo o crime em duas ocasiões.
Até agora, foram presos Nelson Sampaio e Rômulo Andrade, suspeitos de liderarem o esquema, além de Andrey Oliveira de Azevedo, outro funcionário terceirizado do banco. Durante a operação, foram apreendidos celulares, carros e uma arma.
De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha cometeu dezenas de crimes em todo o país, causando prejuízos milionários ao Banco do Brasil.
No início do esquema, funcionários e terceirizados do banco eram cooptados pela organização criminosa para instalar dispositivos em áreas controladas dentro das agências ou para vender suas credenciais de acesso ao sistema, por valores que poderiam chegar a R$ 100 mil por credencial. Em seguida, os criminosos invadiam a rede do banco, alteravam documentos de clientes, biometria e fotos. Por fim, enviavam pessoas às agências para realizar saques e movimentações financeiras.
Os mandados foram cumpridos em Bangu, na Zona Oeste do Rio, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.