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Ex-primeira-dama da Argentina afirma que ex-presidente a obrigou a fazer aborto

Durante uma audiência judicial nesta terça-feira (13), a ex-primeira-dama da Argentina, Fabiola Yáñez, alegou que foi forçada pelo ex-presidente Alberto Fernández a realizar um aborto.

No início deste mês, Yáñez havia denunciado Fernández por violência doméstica. Embora o ex-presidente tenha negado as acusações, a Justiça confiscou seu telefone e impôs restrições para que ele não deixasse o país ou se aproximasse da ex-mulher.

Na audiência realizada no Consulado da Argentina na Espanha — onde Yáñez reside desde que Fernández deixou a presidência em dezembro de 2023 —, ela falou pela primeira vez à Justiça desde a denúncia. Yáñez apresentou informações que, segundo ela, corroboram suas alegações, detalhadas em um documento enviado ao tribunal um dia antes. Ela solicitou que os atos de violência sejam classificados como “lesões graves, duplamente agravadas pelo vínculo e cometidas no contexto de violência de gênero, com abuso de poder e autoridade”.

Em seu depoimento, Yáñez alegou que Fernández a “forçou a cometer um aborto” por não se sentir “pronto para ser pai”. Segundo ela, Fernández começou a ignorá-la, tornando-a “um móvel em sua própria casa, carregando seu filho no ventre”. Ela relatou que, devido à pressão, tomou a “terrível decisão” de abortar, o que lhe causou “graves danos psicológicos e emocionais”.

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