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Rodrigo Paiva é demitido na CBF por justa causa após condenação de assédio sexual e moral 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na noite desta quarta-feira (18), a demissão por justa causa do diretor de Comunicação, Rodrigo Paiva, após ele ter sido envolvido em um caso de assédio sexual e moral contra uma ex-diretora da entidade. Paiva não apresentou defesa perante a Comissão de Ética da confederação nem na Justiça do Trabalho, e sua entrada nas dependências da CBF já está proibida.

A decisão que levou à demissão foi emitida pelo juiz Leonardo Almeida Cavalcanti, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Na sentença, o magistrado afirmou que Paiva “assediava” a ex-diretora de Patrimônio da CBF, utilizando a amizade como pretexto para se aproximar dela de forma inadequada, ultrapassando os limites profissionais.

O juiz apresentou diálogos trocados entre Paiva e a ex-diretora pelo WhatsApp como evidências do comportamento de assédio. Segundo a decisão, embora as mensagens pudessem parecer amistosas em um contexto superficial, o teor das entrelinhas revelou a tentativa de assédio por parte de Paiva.

“Além do assédio moral enfrentado pela reclamante, ela também foi vítima de assédio sexual. As mensagens trocadas entre ela e o Sr. Rodrigo Paiva evidenciam uma conduta incompatível com o comportamento esperado de um profissional, especialmente em um cargo de alta relevância como o de Diretor de Comunicação”, escreveu o magistrado na sentença.

Os fatos relatados na decisão judicial reforçam que o comportamento de Rodrigo Paiva não condizia com os padrões éticos e profissionais esperados em sua função na CBF.

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