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Exército discute onde Bolsonaro ficará preso se for condenado pelo STF

O Exército já debate a possível acomodação de militares da ativa ou da reserva que possam ser condenados por envolvimento na tentativa de golpe de Estado, caso o julgamento avance em 2026. A maior preocupação recai sobre Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma organização criminosa para esse fim. Embora o julgamento dos 34 denunciados ocorra na 1ª Turma do STF, há pouca expectativa de que seja concluído até dezembro.

Caso condenado, Bolsonaro deve ser encaminhado para um local reservado a ex-presidentes, como o Comando Militar do Planalto ou instalações semelhantes. Esse direito está previsto no Código Penal Militar e se estende a diversas autoridades, incluindo ministros de Estado, parlamentares e oficiais das Forças Armadas.

Oficiais-generais apontam que a presença do ex-presidente em um quartel poderia ser problemática, pois facilitaria seu contato com outros militares e poderia incentivar seguidores a montar acampamentos ou promover manifestações nas proximidades. Os acampamentos nos quartéis foram mencionados como parte da estratégia de pressão sobre as Forças Armadas para aderirem ao golpe.

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