Em acordo de delação, ex-presidente da OAS vai para prisão domiciliar e paga multa de R$45 milhões
Em um acordo de delação fechado com a Procuradoria-Geral da República, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, irá pagar R$ 45 milhões de multa que serão depositados nos cofres públicos, além de permanecer por cinco anos em prisão domiciliar.
Pinheiro deixou o regime fechado em setembro e já cumpre a prisão domiciliar, na zona oeste de São Paulo, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está sob monitoração eletrônica, com uso de tornozeleira, e só pode sair de casa em casos e emergência e por autorização da Justiça.
Ele é o principal acusador do ex-presidente Lula no caso do tríplex de Guarujá, e o conteúdo da sua delação também foi anexado à ação penal contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS), que se tornou réu na semana passada no Paraná acusado de receber propina da OAS em uma CPI sobre a Petrobras.