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Moema diz que ação em Itinga é ‘termômetro’ para lockdown completo da cidade ou flexibilização

O bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, está com medidas específicas para conter a proliferação do coronavírus. A ação da prefeitura, que começou nesta quarta-feira (3) e dura até o dia 10 de junho, será decisiva para o futuro do município. Foi o que garantiu a prefeita Moema Gramacho em entrevista ao Bahia Notícias. Ela não descartou a possibilidade de lockdown, versão mais rígida do isolamento social.

“O nosso termômetro vai ser o que estamos fazendo em Itinga. Vamos fazer uma avaliação na fase final. Se melhorar, vamos fazer uma flexibilização gradual. Se permanecer como está ou pior, vamos ter que partir para o lockdown”, declarou.

A manhã do primeiro dia de medidas mais firmes no bairro mais populoso de Lauro foi marcada por uma visita de Moema ao bairro. Ela citou a grande presença de estabelecimentos de serviços essenciais, mas apontou que a aglomeração diminuiu na região.

“Desde a hora que cheguei, achei muito positiva [medida em Itinga]. Apesar do decreto, tem muita padaria, mercado, casa lotérica. Tem muita coisa da Itinga que estão nos serviços essenciais. Acaba que dá uma sensação de que tá tudo aberto. Mesmo assim, a aglomeração foi menor. Visitei tudo que estava aberto para exigir o cumprimento das medidas preventivas. A gente tem mais dificuldade com lotéricas por causa de proteção externa. Senti que a população está mais consciente”, explicou.

Moema não deixou de comentar o trabalho que vem sendo feito durante a restrição noturna, que restringe a circulação de pessoas e veículos entre 20h e 5h. Ela pediu a colaboração da população e focou a sua atenção nos jovens que tem promovido festas no período em que se deve ficar isolado.

“O mínimo que cada um pode fazer é um sacrifício. Vamos deixar festas para comemorar quando não tivermos mais nenhuma caso de Covid. Vi um depoimento de uma senhora de 44 anos que estava no nosso centro de testagem e ela testou positivo. Ela não quis voltar pra casa para não contaminar os seus filhos e a sua mãe. Fiquei emocionada. Pior é ouvir parentes de quem morreu. As pessoas estão morrendo!”, alertou.

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