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Denúncia: Hospital municipal do interior da Bahia está em estado de calamidade

O termo “calamidade” do dicionário descreve perdas significativas, danos, desgraças ou destruição que afetam uma grande área ou um grande número de pessoas. Essa definição se aplica adequadamente à situação atual do Hospital Municipal Vereador Ranulfo José de Almeida, localizado em Laje, no Vale do Jiquiriça, Bahia.

Fotos compartilhadas revelam a severa deterioração da estrutura da unidade de saúde. Segundo relatos de um profissional médico que trabalha lá, uma reforma foi iniciada recentemente, porém, o projeto não foi submetido à Vigilância Sanitária e outras autoridades necessárias para aprovação. Ele denuncia que as modificações estão sendo feitas apenas na área de emergência, provavelmente para fins eleitorais.

Os problemas incluem mofo, vidraças quebradas, paredes sem reboco, infiltrações, ferrugem, forro de teto caindo, piso danificado, esgoto exposto, portas em mau estado, fiação exposta, buracos no teto e nas paredes, equipamentos improvisados e salas sem ventilação adequada. Os colchões estão sujos e rasgados, os banheiros não têm portas e os chuveiros estão pendurados por correntes.

O equipamento de raio-X está sendo usado sem proteção contra radiação, colocando em risco tanto os pacientes quanto os funcionários. A situação é tão crítica que há apenas um banheiro em funcionamento, que é compartilhado por todos os pacientes.

Além disso, foram feitas adições à estrutura original do hospital, sem conclusão adequada, e a cozinha carece de ventilação adequada, enquanto o laboratório possui ar-condicionado, levantando preocupações sobre a precisão dos resultados das amostras coletadas em condições de calor extremo.

Essas condições são alarmantes e representam um sério risco para a saúde e segurança dos pacientes e funcionários, mesmo em áreas externas.

Os problemas persistem, e as condições são cada vez mais alarmantes: “Os roedores entram no hospital através dos buracos em várias paredes. É revoltante, sujo, um completo descaso! O que estamos enfrentando é simplesmente inaceitável”, declarou com indignação o profissional de saúde, que também expressou desconfiança quanto à esterilização de curativos e pequenos procedimentos já preparados, devido às condições do local onde são realizados, que incluem paredes cobertas de fungos: “Não me sinto seguro em usar uma gaze de lá”, acrescentou.

Ao entrar em contato com a Prefeitura de Laje, mas não obtivemos resposta. O espaço permanece aberto para quaisquer manifestações.

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