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Fiocruz Bahia anuncia paralisação por 72h a partir desta terça 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comunicou nesta segunda-feira (12) que suas atividades estarão suspensas entre os dias 13 e 15 de agosto, desta terça a quinta-feira. De acordo com a instituição, essa paralisação marca o início de um estado de greve, motivado pela rejeição unânime dos servidores à proposta de reajuste salarial e reestruturação de carreira apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

Durante as negociações, o ministério sugeriu um reajuste total de 14% para o período de 2024 a 2026, considerado insuficiente pelos servidores. Além disso, a contraproposta inclui um reajuste de 20% para cada um dos anos de 2024 a 2026, juntamente com uma reestruturação de carreira separada e um cronograma claro para a implementação do Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA).

Conforme declarado pela Fiocruz, as propostas de reposição salarial oferecidas pelo Ministério não compensam adequadamente as perdas acumuladas desde 2010, que somam 59% para profissionais de nível superior e 75% para os de nível intermediário. A instituição também considera que a proposta de reestruturação de carreiras prejudica sua missão e princípios fundamentais.

Estudos indicam que a perda salarial média na Fiocruz desde 2009 é de cerca de 70% para os servidores de nível intermediário e 60% para os de nível superior. A proposta atual não cobre essas perdas. Em nota, a instituição afirmou: “O impacto financeiro da contraproposta é menor se comparado ao orçamento anual da Fiocruz e aos reajustes concedidos a outras categorias, como a Polícia Federal”.

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