Ministra da saúde diz que risco de chegada da nova variante da mpox é monitorada por COE
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou nesta segunda-feira (9) que o risco de chegada da nova variante da mpox (varíola dos macacos) ao Brasil está sendo monitorado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coe), criado pela pasta em 15 de agosto.
“Até agora, não houve registro de entrada da variante que causou a emergência global no país. No entanto, o vírus circula no Brasil desde 2022, de forma concentrada, e os casos estão sendo acompanhados. Em geral, as complicações estão associadas a outras doenças, como o HIV”, afirmou Nísia durante a primeira reunião da Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde (INSP).
A ministra também destacou que, devido à globalização e à circulação internacional de pessoas, a mpox exige atenção constante.
“O que estamos fazendo é uma vigilância rigorosa, investigando cada caso suspeito, organizando os laboratórios da rede pública de saúde e colaborando com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, estamos acompanhando e apoiando iniciativas com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como o desenvolvimento de uma vacina por cientistas brasileiros. No entanto, o mais importante para esta emergência é a vigilância e o acompanhamento dos casos”, explicou.
Nísia também anunciou que o ministério disponibilizará 9 milhões de doses da vacina Qdenga no próximo ano e que um calendário de imunização será divulgado ainda este mês como parte do plano de enfrentamento.