Veja documento que ordenou prisão preventiva de Gusttavo Lima
O mandado de prisão preventiva do cantor sertanejo Gusttavo Lima — nome verdadeiro Nivaldo Batista Lima — e do especialista em mercado de luxo Boris Maciel Padilha ainda está pendente de cumprimento, conforme indicado pelo Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP). A ordem foi emitida pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, nesta segunda-feira (23).
Gusttavo Lima é um dos investigados na Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e empresas de apostas esportivas online. A operação também prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra.
Além da prisão preventiva, a juíza determinou a suspensão do passaporte e do registro de arma de fogo dos envolvidos.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) comunicou à Interpol o nome de Gusttavo Lima, para que se cumpra a prisão de outros envolvidos no mesmo processo, que estão foragidos.
O cantor é acusado de ajudar na fuga de investigados, transportando dois deles e deixando outros dois em uma aeronave que voltava da Grécia. Em 3 de setembro, Gusttavo Lima celebrou seu aniversário de 35 anos em um iate em Mykonos, com 100 convidados.
As investigações também apontam uma relação empresarial entre Gusttavo Lima e os foragidos, já que ele adquiriu 25% da empresa Vai de Bet. Por ordem judicial, R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos, pertencente ao cantor, foram bloqueados. Seu avião também foi apreendido no início do mês.
Até a noite desta segunda-feira (23), o paradeiro de Gusttavo Lima era incerto. Porém, ele afirmou em entrevista ao portal Leo Dias que está em Miami, nos Estados Unidos.
A Operação Integration, iniciada em abril de 2023, investiga um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 3 bilhões oriundos de jogos ilegais.