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Entidade pede símbolo iorubá no STF após aval a crucifixos em prédios públicos

O Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idrafro) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão de um símbolo iorubá na Corte, após a decisão que permitiu a presença de crucifixos em prédios públicos. A proposta sugere a instalação de um Oxê, o machado de Xangô, divindade africana ligada à justiça.

Em novembro de 2024, o STF determinou que a exibição de símbolos religiosos em espaços públicos não viola a neutralidade do Estado nem a liberdade de crença. Com base nessa decisão, o Idrafro argumenta que a presença do Oxê no tribunal garantiria um tratamento igualitário entre diferentes tradições religiosas e culturais.

“O Poder Judiciário é, muitas vezes, a única instância onde as religiões afro-brasileiras têm suas demandas sociais reconhecidas. A proposta visa assegurar igualdade de tratamento ao símbolo africano da Justiça, em comparação com o crucifixo”, destaca o pedido, assinado por 12 lideranças religiosas e seis advogados, sob a coordenação de Hédio Silva Júnior.

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