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Defesa de Alexandre Tchaca nega envolvimento em esquema de rifas e contesta motivos da prisão

A defesa do policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido nas redes sociais como Alexandre Tchaca, se pronunciou oficialmente sobre sua prisão, ocorrida na quarta-feira (9) durante a Operação Falsas Promessas. Em nota divulgada nesta quarta-feira (16) pela assessoria do agente e influenciador, os advogados alegam que não há provas nos autos que vinculem Tchaca a movimentações financeiras ligadas ao suposto esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro.

Segundo o comunicado, a justificativa apresentada para a decretação da prisão preventiva está centrada na suspeita de que o policial teve acesso antecipado a informações da operação e teria repassado esses dados a outros investigados, o que foi interpretado como possível tentativa de obstrução das investigações.

A operação foi conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e resultou na prisão de Tchaca e outros oito policiais militares.

A assessoria jurídica do militar afirma que seu nome foi envolvido “por supostas interferências” no andamento da ação policial, e não por participação direta nos crimes sob investigação. “Tchaca nega qualquer envolvimento com práticas ilícitas, e sua prisão foi fundamentada apenas em alegações sobre possível interferência na operação, sem ligação com o núcleo central das acusações”, diz a nota.

Antes mesmo da deflagração da operação, Alexandre Tchaca havia publicado em suas redes sociais que estava sendo alvo de extorsão. O caso tramita sob segredo de Justiça. A defesa já protocolou um pedido de revogação da prisão preventiva e aguarda decisão do Judiciário.

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